NR-35: Como adequar sua empresa ao Trabalho em Altura
Garantir a conformidade com a NR-35 é essencial para a segurança no trabalho em altura. Descubra neste post os passos para adequar sua empresa, da análise de risco ao treinamento, e evite multas e acidentes.
14 de outubro de 2025
Garantir a conformidade com a NR-35 é essencial para a segurança no trabalho em altura. Descubra neste conteúdo os passos para adequar sua empresa, da análise de risco ao treinamento, e evite multas e acidentes.
O trabalho em altura (NR-35) é uma realidade em inúmeros setores, da construção civil à manutenção industrial. No entanto, essa atividade carrega um potencial de risco elevado, exigindo das empresas uma postura proativa e um planejamento rigoroso para proteger suas equipes.
Adequar a empresa à Norma Regulamentadora nº 35 não é apenas uma questão de cumprir a lei, mas de estabelecer uma cultura de prevenção que salva vidas e fortalece o negócio. Mas por onde começar? A seguir, detalhamos os passos essenciais para garantir a conformidade e a segurança.
Primeiro Passo: entendendo o que a NR-35 exige
O ponto de partida para a adequação é o entendimento. A NR-35 define como trabalho em altura qualquer atividade executada acima de 2,00 metros do nível inferior, onde exista risco de queda. A norma estabelece um framework completo de responsabilidades, tanto para o empregador quanto para o empregado, visando a implementação de medidas de controle. Compreender essa base é o que permite a aplicação correta dos próximos passos.
Planejamento e Análise de Risco para Conformidade
Nenhum trabalho em altura deve começar no improviso. A NR-35 é clara: o planejamento é obrigatório. As duas ferramentas centrais para isso são:
Análise de Risco (AR): Antes de qualquer atividade, é preciso realizar uma AR para identificar todos os perigos envolvidos: desde as condições climáticas e o isolamento da área até os riscos de queda de materiais e os pontos de ancoragem.
Permissão de Trabalho (PT): Com base na AR, a PT funciona como um checklist de liberação final. É um documento que autoriza o início do serviço após verificar que todas as medidas preventivas foram implementadas e que a equipe está ciente dos procedimentos.
Capacitação contínua: O papel central do Treinamento NR-35
Uma equipe bem preparada é a sua principal barreira contra acidentes. A norma exige que todo colaborador envolvido com trabalho em altura receba um treinamento NR-35 específico, com carga horária mínima de 8 horas, validade de dois anos e conteúdo que abrange desde as normas e análise de risco até noções de resgate e primeiros socorros. Manter esse ciclo de capacitação e reciclagem em dia é uma das obrigações mais importantes da empresa.
Equipamentos adequados: garantindo a proteção física
A adequação passa, obrigatoriamente, pelo fornecimento e fiscalização do uso dos equipamentos corretos. Isso inclui tanto os Equipamentos de Proteção Coletiva (EPCs), como guarda-corpos e redes de proteção, quanto os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), como cinto de segurança tipo paraquedista, talabarte e trava-quedas. Todos os equipamentos devem ser inspecionados antes de cada uso e passar por verificações periódicas.
Evitando riscos legais: as consequências do descumprimento
Ignorar os requisitos da NR-35 é uma decisão de alto risco. O descumprimento pode levar a:
Multas pesadas aplicadas pela fiscalização do trabalho.
Embargos e interdições da atividade ou do local de trabalho.
Responsabilidade civil e criminal para os gestores em caso de acidentes.
Portanto, "evitar riscos" significa tanto proteger os colaboradores quanto resguardar a empresa de severas penalidades.
Otimizando a gestão da NR-35 com tecnologia
Controlar a validade de dezenas de treinamentos, gerenciar a emissão de Permissões de Trabalho e registrar a Inspeção de centenas de EPIs manualmente é uma tarefa complexa e sujeita a erros.
É aqui que a tecnologia se torna uma aliada estratégica. Softwares de gestão de SSMA, como as soluções da GAP Sistemas, permitem:
Automatizar o controle dos treinamentos: O sistema alerta sobre a necessidade de reciclagem e armazena os certificados de forma organizada.
Digitalizar a emissão de PTs: Garante que nenhuma permissão seja emitida sem o preenchimento de todos os campos obrigatórios.
Gerenciar o ciclo de vida dos equipamentos: Agenda e registra as inspeções de EPIs, garantindo que tudo esteja sempre em conformidade.
Conclusão: Um processo contínuo e inteligente
Adequar a empresa à NR-35 é um processo contínuo que envolve planejamento, treinamento e, acima de tudo, uma gestão eficiente. Ao adotar as práticas corretas e contar com o apoio da tecnologia, você transforma essa obrigação legal em um pilar da cultura de segurança e excelência da sua organização.